1866 - Nascimento em Santa
Rita do Rio Negro, município de
Janeiro,20 Cantagalo, no Estado do Rio.
1869 - Morte de sua mãe
Eudóxia Moreira da Cunha.
1869-1879 - Em Teresópolis,
com uma tia, Rosinda; em São Fidélis, com outra tia, Laura (71-76);
na Bahia, com os avós paternos (77- 78); no Rio, com o tio Antônio
Pimenta da Cunha. Primeiros estudos: Colégio Caldeira (São Fidélis-
(74), colégio na Bahia, e Colégio Anglo- Americano (Rio).
1880-1884 - Prosseguimento
no Rio, dos estudos iniciais: Colégio Vitório da Costa e Meneses
Vieira (80-82); Colégio Aquino onde, no jornalzinho "Democrata",
imprimiu-se o seu primeiro artigo.
1884-1885 - Exames e matrícula
na Politécnica, onde só cursou 1 ano.
1886 - Na Escola Militar,
cadete 308.
1888 - Fiel à palavra
empenhada, à sua coragem, às suas paixões, provoca incidente
diante do Ministro da Guerra, deixando cair o sabre, sendo preso e excluído
do Exército. Confessando-se propagandista republicano, vais ser submetido
a Conselho de Guerra, mas é perdoado pelo próprio Imperador, seguindo
para São Paulo onde em "O Estado", inicia séries de
artigos de "revanche".
1889 - Regresso ao Rio.
Novos exames para a Politécnica que, que outra vez não cursou.
Proclamação da República. Reversão ao Exército,
promovido a alferes- aluno.
1890 - Matrícula
na Escola Superior de Guerra. Termina o curso de Artilharia , enquanto, meio
descontente com a República, escreve no jornal "Democracia".
É promovido a 2º tenente. Casa-se.
1891-1892 - Termina na Escola
Superior de Guerra. Termina os cursos de "Estado- Major e Engenharia Militar"(
91) e de "Bacharel em Matemática, Ciências Físicas
e Naturais",quando é promovido a 1º tenente (92). Neste mesmo
ano escreve outra série de artigos para "O Estado de Paulo, defendendo
a situação criada contra o contragolpe de Floriano, no qual tivera
a sua participação. É coadjuvante de ensino na Escola Militar.
1893 - Floriano oferece-lhe
posições, mas ele só deseja o que a lei prevê para
militares do seu posto... Engenheiro praticante na E.F.C.B., depois na Diretoria
de Obras Militares. Revolta da Esquadra. "A Esfinge".
1894 - Cartas à "Gazeta
de Notícias"contra um senador, em defesa de presos políticos,
criando embaraços para Floriano, que o mandou para Campanha, M.G.. No
"exílio, aos 28 anos de idade, viu inaugurar-se na cidade uma praça
com o seu nome, começou a dedicar-se seriamente aos estudos brasileiros
e às teorias socialistas. Assim decidido a mudar o curso da sua vida,
vai, de licença, a São Paulo: tentativa de abandonar em definitivo
a carreira das armas e iniciar-se em Engenharia Civil.
1895 - Deixa Campanha, indo
para a fazendinha do pai, em Descalvado, S. P. . Oficialmente agregado ao corpo
do Estado Maior, trabalha em caráter precário como engenheiro
da Superintendência de Obras de São Paulo, estudando e fiscalizando
obras no interior.
1896 Saída definitiva do Exército. Nomeação para
a Superintendência de Obras e prosseguimento das atividades aí.
Relatório sobre exploração de um trecho do Rio Grande.
1897 - Outra vez na redação
de "O Estado": atividades internas e colaborações assinadas,
dentre as quais sobressaem as relativas à contribuição
dos vegetais, a Anchieta e os dois artigos "A Nossa Vendélia",
revelando a ida a Canudos como correspondente de guerra . Vai em princípios
de agosto, volta em fins de outubro, para a fazendinha do pai, começando
a escrever "Os Sertões".
1898-1901 - Publica para
o "Excerto de um livro Inédito"( 1/98). Muda-se para São
José do Rio Pardo para reconstruir uma grande ponte, a serviço
da Superintendência (3/98); aí correram os 3 anos mais calmos e
proveitosos de sua vida, durante os quais escreveu "Os Sertões"
e executou com absoluta correção a obra de engenharia. Saiu da
cidade em maio para São Carlos do Pinhal, com promoção
sendo, em seguida, transferido para o distrito de Guaratinguetá, com
residência em Lorena.
1902 - Revisão de
provas e lançamento de "Os Sertões"( 11/902). Relatório
sobre as ilhas dos Búzios e da Vitória, após reconhecimentos
"in loco", tão trabalhosos como as contínuas viagens
pelas serras e pelos vales da região do Paraíba, na mesma época,
e a cujo respeito publica um artigo famoso com o título "Viajando",
mais tarde mudado para "Entre as Ruínas".
1903 - Aclamado membro do
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e empossado com um
discurso corajoso que provocou muitos rumores. Eleito para a cadeira 7 da Academia
Brasileira de Letras da qual só tomaria posse 3 anos depois. Com vencimentos
reduzidos, solicita demissão da Superintendência de Obras.
1904 - Engenheiro da Comissão
de Saneamento de Santos, com residência no Guarujá. Desempregado
em virtude com incidente com a chefia. Escreve para a imprensa a maior parte
dos artigos que viriam a formar o Contraste e Confrontos . Chefe da Comissão
de Reconhecimento do alto Purus, parte para Manaus a serviço do Itamarati
.
1905 - Todo o ano no Amazonas,
em aventuras no desconhecido.
1906 - No Rio, adido ao
gabinete do Barão Do Rio Branco. Publicação do Relatório
sobre o Alto Purus. Posse na Academia. Publicação do "Contrastes
e Confrontos"
1907 - Artigos no jornal
"Jornal do Comércio", publicados em livro no mesmo ano: Peru
versus Bolívia. Conferência Castro Alves e seu templo no Centro
Acadêmico 11 de agosto
1908 - Continua no Itamarati retificando, esboçando,
projetando mapas, um geral, vários regionais do Purus, do Juruá,
do Acre, da Lagoa- Mirim. Envolvido num incidente diplomático por Zeballos,
desfaz intrigas publicando todas as cartas que deste recebeu, exigindo-lhe a
publicação das suas.
1909 - Concurso de Lógica. Nomeação.
Primeiras aulas. Morto quando já havia revisto as provas de à
Margem da História, mas sem ter terminado o seu último artigo,
para o jornal "
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