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Euclides e o berço de Os Sertões
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“O sertão virou mar...”
2004-07-15 14:52:32

 

Como o fenômeno das secas é algo freqüente no sertão nordestino, a chegada das chuvas sempre traz alegria e esperança aos sertanejos, sobretudo aos que dependem da terra para sobreviver. E quando se fala em chuvas nos sertão, vem logo à memória a célebre frase atribuída a Antônio Conselheiro: “O sertão vai virar mar”. E quando se fala em Antônio Conselheiro, não há como não se fazer um retorno à história da guerra de Canudos, para a qual foram enviadas quatro expedições: a primeira, em novembro de 1896, com 100 soldados; a segunda, em janeiro de 1897, com 600 soldados; a terceira, em fevereiro de 1897, com 1200 soldados; a quarta, em julho de 1897, com 9500 soldados (Costa, 1990: 47).

A última expedição foi organizada com o objetivo de restaurar o prestígio do Exército brasileiro, que perdera, em 3 de março de 1897, o coronel Moreira César e o coronel Tamarindo. A fim de torná-la mais confiável perante a opinião pública, enviou-se a Canudos o ministro da guerra, o marechal Bittencourt.

Diante de toda a imponência dessa expedição, foram enviados ao local do conflito correspondentes dos mais importantes jornais do país, como o Jornal do Comércio, O Estado de S. Paulo, A Notícia, O País, a Gazeta de Notícias, o Jornal do Brasil, o República, o Diário de Notícias e o Jornal de Notícias. Para representar O Estado de S. Paulo, Júlio de Mesquita, o dono do jornal, considerou a qualidade dos dois artigos2 sobre a guerra escritos pelo engenheiro e jornalista Euclides da Cunha, bem como o seu passado republicano3, e o convidou para desempenhar atividades jornalísticas no sertão de Canudos. Tendo obtido, em 01 de agosto de 1897, licença na Superintendência de Obras Públicas do Estado de São Paulo, onde atuava como engenheiro fiscal, Euclides partiu para a Bahia três dias depois como correspondente de guerra (Andrade, 1966: 102). Chegou a Canudos em 16 de setembro (Cunha, 1975: 53), onde permaneceu até 03 de outubro4, quando se retirou doente com acessos de febre, dois dias antes do término do conflito (Ventura, 2002: 54).

Como a guerra de Canudos foi o primeiro acontecimento histórico brasileiro a ter cobertura diária na imprensa, os fenômenos da guerra foram amplamente divulgados tanto no Brasil como no mundo. Diante do grande enfoque dado ao evento, foram publicados muitos textos e livros sobre o tema. Dentre eles, destacam-se Os jagunços (1898), de Afonso Arinos; Última expedição a Canudos (1898), de Emídio Dantas Barreto; O rei dos jagunços (1899), de Manuel Benício; A campanha de Canudos (1900), de Aristides Milton; Descrição de uma viagem a Canudos (1900), de Alvim Martins Horcades; A guerra de Canudos (1902/1903), de Henrique Duque-Estrada de Macedo Soares.

Os sertões foi um dos últimos livros sobre a Campanha de Canudos a serem publicados na época. Embora o manuscrito já estivesse pronto em maio de 1900 (Bernucci, 2001: 57), Os sertões só foi publicado em dezembro de 1902. Euclides teve muita dificuldade para encontrar um editor. A princípio, chegou a pensar em publicar Os sertões parceladamente pelas colunas de O Estado de S. Paulo, mas os originais do livro, entregues pessoalmente a Júlio de Mesquita, foram encontrados seis meses depois na redação, cobertos de poeira, no mesmo local em que os deixara. Essa situação o levou a depender da interferência dos amigos. Em dezembro de 1901, Euclides partiu para o Rio de Janeiro, levando uma carta de Garcia Redondo a Lúcio de Mendonça, que o encaminhou à Livraria Laemmert. Embora relutante, a livraria se encarregou de publicar o livro (Rabello, 1983: 161). Nesse mesmo mês, Os sertões foi encaminhado para publicação e, em janeiro de 1902, Euclides recebeu as primeiras provas, dedicando-se, nos meses subseqüentes, às constantes revisões, emendas, supressões, acréscimos e correções (Bernucci, 2001: 58). Finalmente, em 02 de dezembro de 1902, chegou a público a obra-prima euclidiana. Desse modo, conforme acentuou Berthold Zilly, por ter sido lançado cinco anos após o término do conflito, quando muitos livros já haviam sido escritos,

 

quase todas as informações factuais e muitas das avaliações e reflexões contidas em Os sertões encontram-se também em outros autores, de modo que, sem exagerar, podemos afirmar que, se o livro de Euclides não existisse, saberíamos o mesmo que sabemos hoje sobre a guerra de Canudos, não perdendo praticamente nada a respeito dos fatos e muito pouco a respeito das hipóteses e conclusões, algumas das quais nos são, hoje em dia, inteiramente datadas e dispensáveis, como, por exemplo, as idéias sobre as correspondências entre raça e civilização. Não só Euclides da Cunha não foi o primeiro a escrever um livro sobre Canudos, como foi também um dos últimos autores contemporâneos a fazê-lo e uma das últimas testemunhas oculares da guerra no sertão (Zilly, 2000: 296).

 

Apesar disso, Os sertões se consagrou, ao longo da história, como a principal fonte histórica sobre a guerra de Canudos. O impacto de Os sertões na cultura brasileira é impressionante. Nesses mais de cem anos de história, autor e obra já alcançaram a marca de mais de dez mil títulos de estudos. Sucesso editorial há anos, o livro possui mais de cinqüenta edições em português e várias traduções em todo o mundo: espanhol (1941), chinês (1959), holandês (1954), inglês (1945), francês (1947), alemão (2000), sueco, italiano, japonês, dinamarquês, além de excertos em russo. São diversos os romances europeus e latino-americanos inspirados em Os sertões. Numa relação divulgada por Roberto Ventura, destacam-se: Le mage du sertão (1952), do francês Lucien Marchal; Capitão jagunço (1959), de Paulo Dantas; Veredicto em Canudos (1970), do húngaro Sándor Márai; La guerra del fin del mundo (1981), do peruano Mario Vargas Llosa; A casca da serpente (1989), de José J. Veiga; As meninas do Belo Monte (1993), de Júlio César Chiavenato; Canudos (1997), de Ayrton Marcondes. O livro também serviu de base para os filmes Deus e o diabo na terra do sol (1963), de Glauber Rocha, e A guerra de Canudos (1997), de Sérgio Rezende (Ventura, 2002: 44).

Todo esse prestígio concedido a Euclides da Cunha acabou fazendo de Os sertões o texto oficial sobre a Campanha de Canudos. Em virtude disso, algumas afirmativas a respeito de Antônio Conselheiro e a comunidade de Canudos, difundidas em Os sertões, acabaram sendo incorporadas ao imaginário popular, tornando-se extremamente difíceis de serem desconstruídas. É claro que, conforme destacou Marco Villa, “não cabe imputar a Euclides nenhuma culpa pela repetição ad nauseam das suas análises, pois o que ocorreu foi a substituição da pesquisa pela citação do argumento de autoridade” (Villa, 1999: 7).

Dentre as afirmativas presentes em Os sertões, uma das mais conhecidas é a de que Antônio Conselheiro teria dito que “o certão virará Praia5 e a Praia virará certão” (Cunha, 2001: 277) – expressão que se popularizou como “o sertão vai virar mar”, após aparecer no filme Deus e o diabo na terra do sol, de Glauber Rocha.

As palavras proféticas atribuídas a Antônio Conselheiro foram extraídas de um documento encontrado em Belo Monte, que está transcrito, na íntegra, na Caderneta de campo, com indicação de local e data: “Belo Monte, 24 de janeiro de 1890” (Cunha, 1975: 74-5). Marco Villa, utilizando o texto euclidiano, questionou a autenticidade do documento do qual Euclides se utilizou, argumentando que por ser datado de 1890, não poderia ter sido escrito em Belo Monte, criada em junho de 1893. Para o historiador, é estranho e contraditório o fato de o documento se constituir como uma profecia sobre o passado, uma vez que começou a vaticinar acontecimentos desde 1822 (Villa, 1999: 232-3). E se, de fato, este documento não for de autoria de Antônio Conselheiro, como muitos outros publicados na época que lhe foram atribuídos, a sua utilização em Os sertões parece não se tratar de um simples descuido do autor.

Vale lembrar que Euclides foi um revisor inexorável. Segundo Sylvio Rabello, na tipografia que imprimira a 1ª edição de Os sertões, o autor pôs-se a corrigir, nos exemplares impressos, os erros tipográficos mais graves, utilizando nanquim e ponta de canivete (Rabello, 1983: 165). A hipótese de que algum leitor mais exigente pudesse corrigir seu livro, página por página, linha por linha, deixava-o apavorado. Por isso, dedicou vários dias de sua vida “à tarefa de emendar com a maior vigilância tudo o que lhe parecia uma impropriedade, uma obscuridade ou um defeito nas suas páginas” (Idem, p. 181). Segundo Roberto Ventura, seu último biógrafo, Euclides fez, em cerca de 1200 exemplares, 37 correções – 12 acréscimos e 25 supressões –, perfazendo o total de pouco mais de 44 mil emendas (Ventura, 2002: 41). Seu trabalho de revisão parecia interminável: emendou para a 2ª edição, publicada em 1903; emendou para a 3ª, publicada em 1905; e, finalmente, emendou para a 4ª, publicada em 1911, que, entretanto, reproduzia fielmente a 3ª – o que fez com que sua última vontade só fosse trazida a público em 1914, com a 5ª edição, elaborada a partir do exemplar da 3ª edição, cuidadosamente anotado pelo autor. Este exemplar está desaparecido, mas existe um texto cujas anotações foram transcritas do original por Fernando Nery, que se encontra na Academia Brasileira de Letras. Nesse texto, segundo Walnice Nogueira Galvão, há 2600 emendas (Galvão, 1981: 97-8). No entanto, apesar de conter um número excessivo de emendas, esta edição certamente não seria a definitiva. Em sua última entrevista, concedida a Viriato Correia, publicada em 15 de agosto de 1909, o dia do assassinato, Euclides confessou: “Hei de consertar isto por toda a vida. Até já nem abro Os sertões porque fico atormentado, a encontrar imperfeições a cada passo” (Cunha, 1995: 520).

Considerando-se o rigor metodológico de Euclides da Cunha, é provável que a utilização do documento encontrado em Belo Monte tenha sido algo consciente e com objetivos específicos. O sertão, castigado pela seca, ao ser transformado em praia, estaria em maior consonância com a idéia de sertão-paraíso, que aparece em Os sertões. Visto como praia, seria um ambiente agraciado com a abundância das águas e, em conseqüência, poderia ser descrito como a Canaã sagrada (Cunha, 2001: 295), onde “nem é preciso trabalhar, (...) a terra da promissão, onde corre um rio de leite e são de cuscuz de milho as barrancas” (Idem, p. 308). De um espaço que um dia teria essas características, somente após se esgotarem as mínimas possibilidades de sobrevivência é que o sertanejo sai choroso, num “êxodo penosíssimo para a costa, para as serras distantes, para quaisquer lugares onde o não mate o elemento primordial da vida”. O sertão-praia é o sonho do sertanejo que permanece na terra apesar da fome, da seca, da miséria e da marginalização social. É o sonho do sertanejo migrante, que aguarda ansioso a chegada das chuvas a fim de retornar feliz, “esquecido de infortúnios, buscando as mesmas horas passageiras da ventura perdidiça e instável, os mesmos dias longos de transes e provações demorados” (Cunha, 2001: 237). Afinal, quando elas chegam, a terra se desinveste de sua aparência de morte e “sobre o solo, que as amarílis6 atapetam, ressurge triunfalmente a flora tropical”. O sertão, então, sofre “uma mutação de apoteose” (Idem, p. 127) e, em pouco tempo, transmuda-se em paraíso (Idem, p. 130). É o momento em que a terra, que outrora se insurgia contra o homem (Idem, p. 233), em alguns casos, conduzindo-o ao êxodo, o atrai irresistivelmente, convidando-o a permanecer e a repetir o mesmo percurso cíclico (dividido entre o período das secas e o período das chuvas) trilhado por seus antepassados, gerações após gerações.

As águas do rio Vaza-Barris, embora não muito abundantes, transformaram Canudos nesse recanto paradisíaco. A própria organização do vilarejo num regime que tinha por base o comunitarismo contribuiu para a consolidação dessa imagem, que exerceu uma forte atração sobre os moradores de regiões circunvizinhas, provocando um aumento considerável no número de moradores no período compreendido entre a sua fundação, em 1893, e a sua destruição, em 1897. No entanto, aos que chegaram em Canudos em busca bonança, paz e tranqüilidade, respondeu-se com zombaria, incompreensão e violência:

 

E de que modo comentaríamos, com a só fragilidade da palavra humana, o fato singular de não aparecerem mais, desde a manhã de 3, os prisioneiros válidos colhidos na véspera, e entre eles aquele Antônio Beatinho que se nos entregara, confiante – e a quem devemos preciosos esclarecimentos sobre esta fase obscura da nossa história? (Idem, p. 779).

 

Em 1968, numa tentativa de resgatar a imensa dívida das elites brasileiras com os moradores de Canudos, inaugurou-se, sobre o palco principal da guerra, o Açude de Cocorobó. Com a abundância das águas, cumpria-se a profecia de que “o sertão um dia seria praia”. Por outro lado, porém, punha-se em prática o propósito vil de se tentar apagar parte significativa da nossa história. Propósito, sem dúvida, fracassado. Afinal, Canudos continua cada vez mais viva, propiciando infindáveis debates e discussões entre intelectuais das mais diferentes áreas – o que tem gerado a publicação de inúmeras teses e livros, bem como a realização de vários eventos, não só no Brasil, como no mundo.

 

Notas

1.       Léa Costa Santana Dias é especialista em Estudos Literários (UEFS) e mestra em Literatura e Diversidade Cultural  (UEFS).

2.      Euclides publicou em O Estado de S. Paulo, nos dias 14 de março e 17 de julho de 1897, dois artigos intitulados “A nossa Vendéia”, nos quais comparou a rebelião sertaneja com a sublevação religioso-monarquista ocorrida na França, na região da Vendéia, de 1793 a 1795.

3.      Em novembro de 1888, quando era aluno da Escola Militar, Euclides fez uma audaciosa profissão de fé republicana. Juntando sua insatisfação com o regime em vigor e a revolta por não ter sido promovido ao galão de alferes-aluno, ao qual fazia jus, não se conteve diante do ministro da Guerra – Conselheiro Tomás Coelho – e, após tentar inutilmente vergar o sabre no joelho, lançou-o ao chão, dirigindo ao ministro violentas palavras de protesto. Como, nas circunstâncias em que ocorreu, o gesto não poderia ficar impune, o jovem de vinte e dois anos foi imediatamente recolhido à prisão, de onde foi transferido para o hospital graças a um diagnóstico de esgotamento nervoso por excesso de trabalho intelectual, dado pelo Dr. Lino de Andrade. Submetido a interrogatório, rejeitou a benevolência do médico e reafirmou sua posição, que lhe trouxe como conseqüência o desligamento do Exército por indisciplina (Venâncio Filho, 1995: 36; Rabello, 1983: 40). Euclides contou ao amigo Gastão da Cunha que censurou os companheiros da Escola Militar por terem sido subservientes diante da autoridade monarquista, uma vez que haviam combinado não lhe apresentar armas. No entanto, há quem assegure que, nesta oportunidade, Euclides teria proferido apenas “um protesto contra o esbulho do seu direito à promoção de alferes”. De qualquer forma, Euclides não se acovardou em momento algum. Manteve-se intrépido diante dos juízes, a quem não pediu clemência, mas a punição que lhe cabia, como republicano (Rabello, 1983: 39).

4.      Segundo Marco Vila, Euclides permaneceu em Canudos até o dia 1º de outubro (1999: 254-61).

5.      A palavra praia empregada nesta construção não remete ao mar, ao oceano, mas a regiões onde as chuvas são mais regulares do que no sertão.

6.      As amarílis são flores características da vegetação sertaneja. Nascem após três dias de chuva.

 

 

Referências bibliográficas

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