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Euclides e o berço de Os Sertões
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Euclides da Cunha: arte literária e revelação da realidade nacional
2004-07-28 09:20:15

 

 

·  Euclides da Cunha: o revelador de nossas realidades

Dentre os traços do pensamento de Euclides da Cunha, alguns podem ser facilmente verificáveis em sua obra principal, em seus artigos, ensaios, cartas endereçadas a amigos, conferências, discursos, poesias e em quase tudo que deixou escrito: inclinação pelos grandes problemas sociais do país; espírito nacional; aspirações de desbravar áreas interioranas desconhecidas ou ignoradas e incorporá-las ao projeto de construção da nação republicana; gosto pela associação da ciência e arte, da emoção e razão. Obediente ao seu “belo destino de caçador de perigos e à eterna ilusão de ser útil à nossa terra”, Euclides praticava sua profissão de engenheiro embrenhando-se continuamente pelos sertões do país. Dizia não ser possível interpretar o país sob o prisma da rua do Ouvidor e, de modo geral, dos grandes centros cosmopolitistas, contaminados por interesses particulares e pela influência externa.

Conforme escrevera para José Veríssimo (CUNHA, 1997, p.212), não desejava a Europa, o boulevard, “os brilhos de uma posição, e sim o sertão, a vida afanosa e triste de pioneiro, os remotos pontos da nossa terra, que desejava ver e analisar de perto”. Suas obras, nascidas da observação profunda, refletem sua maneira empática de escrever e constituem “uma espécie de filhos naturais do espírito, mais descuidados, talvez, porém às vezes mais dignos do nosso amor”, conforme julgamento do próprio autor, numa alusão aos artigos que deram origem ao livro, Contrastes e Confrontos (CUNHA, 1997, p.322)

 O contato com os “sertões” - e seus habitantes, membros de uma sociedade “de todo estranha ao Brasil organizado em nação” - iniciado nos sertões da Bahia, abre férteis espaços para a observação detalhista, para o estudo, para a descoberta de novas verdades, novas interpretações da realidade, impondo-se como instrumentos necessários à busca de referenciais autênticos e peculiares. A Euclides devemos a glória de revelador de realidades, a defesa de um progresso que, distante do idealizado pela “civilização de empréstimo”, tem a eficácia de colocar o país em igualdade de condições no cenário internacional, junto às nações poderosas.

O nacionalismo cultivado pelo escritor se insurge contra os que, deslumbrados pelas miragens da civilização européia, ignoram a face real da nação; contra os que exploram as forças vivas das nacionalidades; contra quaisquer modalidades de exploração do homem pelo homem.  “Engenheiro-errante”, segundo se autodenominava, alimenta a crença de que “nossa vida é sempre garantida por um ideal, uma aspiração superior a realizar-se”, concebe a posteridade como “único prêmio certo e digno dos verdadeiros lutadores” (CUNHA, 1997) e realiza o que alguns críticos denominam de “virada para o interior”.

 A permanência de Euclides da Cunha em Salvador, enquanto aguardava a ida para Canudos, em 1897, no Acre, Pará e Manaus, em 1905, antes do embarque para o Alto Purus, foi preenchida por pesquisas e coleta de informações, verdadeira devassa analítica de todo material, onde pudesse encontrar informes úteis à missão tormentosa e repleta de riscos: arquivos, mapas, monografias, livros, jornais, depoimentos orais, entre outros. 

No contato com a Amazônia, calçando suabota de sete léguas”, numa missão hercúlea, como chefe da Comissão Mista Brasileiro-Peruana de Reconhecimento do Alto Purus, encontrou motivação e riqueza de elementos para novas revelações, novas interpretações e novas criações de arte literária. Desta “virada para o interior” surgiram relatórios, conferências, discursos, cartas, artigos publicados em jornais e depois reunidos em livros: Contrastes e Confrontos e À Margem da História e inspiração para criar outro “livro vingador”: Um Paraíso Perdido que a morte trágica o impediu de escrever.

Liberto das teorias antropológicas, Euclides alcança a veracidade do país e faz-se porta-voz das virtudes físicas e morais do mestiço amazônico, revela-o no seu modus vivendi, no isolamento dos “labirintos inextricáveis dos igarapés, de que ele é o único transeunte”. Denuncia, pela primeira vez na história, a exploração injusta e perversa imposta ao seringueiro, verdadeiro sistema de escravidão. O emigrante, em grande parte sertanejo, que foge das áreas áridas do sertão nordestino, “é o homem que trabalha para escravizar-se”, transformado em “devedor para sempre insolvente”, de uma dívida que “avoluma ameaçadoramente”. Sua vida de tortura, se explorada por Dostoievski, “sombrearia as suas páginas mais lúgubres” (CUNHA, 1985, p.59).

Euclides faz referência analítica aos caucheiros, exploradores da castiloa elástica, líquido que fornece a borracha; de “vida errante ou tumultuária”, formam uma “sociedade nova perdida no afogado das selvas”. Uma vez extraído o líquido cobiçado, a árvore morre e do “cauchal mais exuberante” ficam apenas escombros relegados ao abandono. O dom poético do escritor ganha grandeza ao construir um quadro dramático, que segundo Leandro Tocantins[1], constitui “uma das páginas mais sedutoras da Literatura Brasileira”. Com o título de Judas-Asvero é, na essência, produção de um retrato com “supremas criações literárias” e jogo de sentido inesgotável no espaço e tempo.

O escritor defende e dá voz aos sertanejos canudenses, aos trabalhadores dos seringais e, com propósito bem definido, faz-se vingador destemido diante das barbáries nacionais e advogado dos pobres sertanejos assassinados por uma “sociedade pulha, covarde e sanguinária” (CUNHA, 1997, p.133). Encontrando na arte a única via possível para chegar à verdade, que sabia nunca estar na superfície do acontecimento, no que é momentâneo, isolado e circunstancial, denuncia falsos valores, desmascara ideologias distantes da realidade e faz da história um tribunal, a quem cabe julgar o “maior crime nacional”. Incorpora o “sertão ignoto, fora de nossos mapas”, à consciência nacional; reconhece a sua gente como “rocha viva”, “cerne da nossa nacionalidade”, agente da história e personagem literária.

Em Os sertões, obra fundamentada cientificamente, identificamos um intercruzamento de olhares e um conseqüente multiperspectivismo: ora temos o ponto de vista do ideólogo pessimista, guiando-se pelos fatalismos, preceitos e preconceitos do século XIX, ora do observador crítico que, através de um “desfiar de conjeturas” e pragmatismos, é responsável pela interpretação empiriocriticista. Conforme a voz narrativa as conjeturas tem o valor único de indicar quantos fatores remotos podem incidir numa questão que duplamente nos interessa, pelo seu traço superior na ciência, e pelo seu significado mais íntimo no envolver o destino de extenso trato do nosso país” (CUNHA, 1985, p.117).

 

No dizer do narrador, Canudos constitui um “afloramento de lições”: a Euclides coube reproduzi-lo à posteridade.

[Canudos] poderia ter despertado uma grande curiosidade. A mesma curiosidade do arqueólogo ao deparar as palafitas de uma aldeia lacustre, junto a uma cidade da Suíça...

Entre nós, de modo geral, despertou rancores. Não vimos o traço superior do acontecimento. Aquele afloramento originalíssimo do passado, patenteando todas as falhas da nossa evolução, era um belo ensejo para estudarmo-las, corrigirmo-las ou anularmo-nas. Não entendemos a lição eloqüente (CUNHA, 1985, p.375).

 

O episódio histórico de Canudos é o motivador da composição da obra consagrada e reverenciada entre outras deferências como “patrimônio histórico”, “clássico nacional”, “monumento”, “bíblia da nossa nacionalidade”. Euclides da Cunha analisa Canudos como sintoma de drama maior, um “refluxo para o passado”, um “cosmo” paradigmático do Brasil real, com suas contradições, sua herança sociocultural, sua formação histórica e mazelas subjacentes.

Os sertões, com sua abrangência quase enciclopédica, abarca uma síntese peculiar de aspectos cruciais de nossa trajetória histórica. Síntese avaliativa por excelência, que faz de Euclides o grande intérprete científico e literário, revelador dos traços mais característicos do país e crítico do Brasil esquecido e abandonado e de tudo que decorre desse esquecimento e abandono.

Euclides da Cunha, com propósito bem definido, faz-se vingador destemido, assume as funções de advogado dos pobres sertanejos assassinados por uma sociedade pulha, covarde e sanguinária (CUNHA, 1997, p.133). Incorpora o sertão ignoto, fora de nossos mapas, à consciência nacional; reconhece a sua gente como cerne da nossa nacionalidade, agente da história e personagem literária; faz da história um tribunal, a quem cabe julgar o maior crime nacional.

Ao escritor devemos a glória de colocar em evidência a idéia que ficou registrada na consciência da intelectualidade brasileira: a idéia da divisão da comunidade nacional em duas sociedades antagônicas e dessincronizadas. A primeira é representada pelo Brasil urbano e cosmopolita, voltada para o exterior e receptivo às suas influências, aos ideais de progresso e civilização. Estas influências têm sua gênese na ideologia colonialista.

A segunda sociedade concebida por Euclides da Cunha é representativa da terra ignota do sertão e sua gente, “aquela rude sociedade, incompreendida e olvidada”. Constitui a face real, a face que incomodava e se desejava não só ignorar, mas ocultar, como se ocultasse algo vergonhoso; embora menos expressiva, configura a essência de nossa nacionalidade.

Essa separação radical das duas sociedades, “de todo alheias uma à outra”, é mostrada pelo narrador ao confrontar o “vaqueiro encourado, que emerge da caatinga, rompendo entre a casaria desgraciosa” e os patrícios do litoral, que o não conhecem:

 

Discordância absoluta e radical entre as cidades da costa e as malocas de telha do interior, que desequilibra tanto o ritmo de nosso desenvolvimento evolutivo e perturba deploravelmente a unidade nacional. [As tropas oficiais recém-chegadas] Viam-se em terra estranha. Outros hábitos. Outros quadros. Outra gente. Outra língua... Invadia-os o sentimento exato de seguirem para uma guerra externa.  Sentiam-se fora do Brasil. A separação social completa dilatava a distância geográfica; criava a sensação nostálgica de longo afastamento da pátria... O que ia fazer-se era o que haviam feito as tropas anteriores - uma invasão - em território estrangeiro. Tudo aquilo era uma ficção geográfica (CUNHA, 1985, p. 496-7).

 

Sensível às profundas inconveniências dessa “discordância”, o autor de Os sertões defende a união, a íntima articulação entre sertão e litoral, como recurso à integração nacional e como “salvação do Brasil”.

 

·  O ficcionista em Os sertões

 

Euclides defendeu reiteradamente a interseção da ciência e da arte como tendência legítima e elevada do pensamento humano. A arte, concebida como manifestação, necessidade e direito universais do homem, constitui a via encontrada por Euclides da Cunha para atingir a quintessência de todas as suas inquirições, diante da realidade observada.

 Ao prefaciar um livro de Alberto Rangel (1985, p. 203), afirma que “um sábio desvenda a realidade conduzindo-nos pelos infinitos degraus, amortecedores das análises cautelosas. O artista atinge-a de salto; advinha-a, contempla-a, d’alto; tira-lhe, de golpe, os véus, desvendando-no-la na esplêndida nudez da sua virgindade portentosa”.

Para Nelson Werneck Sodré (1969, p.2), entre as manifestações da vida social, nenhuma traduz mais fortemente os seus traços do que as artísticas e, entre elas, as literárias.

Os sertões reúne em suas páginas as três formas básicas de literatura - a epopéia, o drama, a lírica e os fatos verdadeiros aparecem intimamente ligados às ficções poéticas e, não raro, fundem-se harmoniosamente. Nele, o narrador aparece como caixa de ressonância de várias vozes e assume várias funções: instância do conhecimento; observador empírico; pintor de paisagens; produtor de retratos de homens-síntese de uma época ou de uma sociedade, entre outras. Não há personagem principal, um herói central que aja como fio condutor do enredo e aparecem, como protagonistas, Antônio Conselheiro, seu rebanho e a própria natureza animada e transfigurada em agente tático precioso de ofensiva ou defensiva e vista como projeções das ações humanas.

A descrição de um vegetal, em A terra, permite ao narrador criar um signo indicador ou representativo da barbárie que caracterizou a luta: trata-se dos chamados cabeças-de-frade:

 deselegantes e monstruosos melocactos de forma elipsoidal, acanalada, de gomos espinescentes, convergindo-lhes no vértice superior formado por uma flor única, intensamente rubra. Aparecem, de modo inexplicável..., dando, realmente, no tamanho, na conformação, no modo por que se espalham, a imagem singular de cabeças decepadas e sanguinolentas jogadas por ali, a esmo, numa desordem trágica (CUNHA, 1985, p.124).

 

O signo é significativo da degola, prática a que eram submetidos os canudenses, como prisioneiros de guerra, pela força oficial e tem caráter antecipatório e perspectivante. Sua finalidade é preparar o leitor para as atrocidades mostradas pela narrativa épica, na terceira parte do livro, por intermédio da luta de forças agônicas no palco vivo da natureza.

No final da segunda parte da obra, o autor toma um episódio histórico e o transfigura em quadro dramático. Trata-se da visita de um frade italiano a Canudos, Frei João Evangelista. Na descrição cênica, o Frei envereda-se “logo por um beco sem saída... às portas os moradores surpreendidos... ar irrequieto e o olhar ao mesmo tempo indagador e sinistro, denunciando consciências perturbadas e intenções hostis”, observam o visitante. Enquanto faltava ao capuchinho “o tato finíssimo de um apóstolo que, falando em corda bamba na casa de enforcado, espraiou-se em alusões imprudentes”, Antônio Conselheiro dirige aos visitantes “saudação pacífica” (CUNHA, 1985, p.255).

A cena é encerrada pela maldição do frade sobre Canudos, gerando um clima de suspense precisamente no fechamento da segunda parte do livro, encarregando-se de despertar a curiosidade do leitor e, conseqüentemente, motivá-lo para a leitura do terceiro bloco - A luta:

O missionário, “como outrora os apóstolos às portas das cidades que os repeliam, sacudiu o pó das sandálias” apelando para o veredicto da Justiça Divina...

Atinge o alto da montanha. Pára um momento...

Considera pela última vez o povoado, embaixo...

É invadido de súbita tristeza. Equipara-se “ao Divino Mestre diante de Jerusalém”.

Mas amaldiçoou (CUNHA, 1985, p.255).

 

À tarde, o toque da Ave-Maria, em ondulações sonoras, extinguia-se em ecos indistintos; as vozes suavíssimas dos sertanejos e as badaladas do sino repercutiam em vibrações de alarma. O narrador, mediante sondagem psíquica de alguns soldados que se distraíam contemplando o arraial intangível afirma:

 Nada mais.Em torno o debucho misterioso de uma paisagem bíblica... colinas desnudas, ermas, sem árvores. Um rio sem águas, tornejando-as, feito uma estrada poenta e longa. Mais longe... a corda ondulante das serras... o quadro desmedido daquele cenário estranho.

Era uma evocação... O arraial... como as cidades do Evangelho - completava a ilusão.

 Ao cair da noite de lá ascendia... o toque da Ave-Maria (CUNHA, 1985, p. 436).

  

O narrador, que surpreende nos homens e nos fatos a sua substância íntima, denuncia as práticas de violência e destruição dos estrategistas das tropas oficiais e descreve os bombardeios provocados pelo monstruoso canhão Whitworth. Num desses bombardeios, o velho sino é atingido pelos elementos mortíferos do “canhão assassino”, salta pelos ares, “revoluteando, estridulamente badalando, como se ainda vibrasse um alarma” (CUNHA, 1985, p.490).

No capítulo III de O homem, cria uma metáfora de efeito estético com o vocábulo sol poente, suscitando a imagem de “algum velho jardim em abandono”:

  Ao lado uma árvore única, uma quixabeira alta... à sua sombra pelo chão e protegido por ela - braços largamente abertos, face volvida para os céus - um soldado descansava.

...O destino que o removera do lar desprotegido fizera-lhe afinal uma concessão: livrara-o da promiscuidade lúgubre de um fosso repugnante; e deixara-o ali há três meses... rosto voltado para os céus, para os sóis ardentes...

Os cavalos mortos... semelhavam espécimes empalhados, de museus... Entre eles estava o que fora abatido juntamente com o cavaleiro, o alferes Wanderley; quase em pé... com todas as aparências de vida, sobretudo quando, ao passarem as rajadas ríspidas do nordeste, se lhe agitavam as longas crinas ondulantes... (CUNHA, 1985, pp.112-13).

 

 A morte do alferes Wanderley e de seu cavalo suscita a imagem representativa da morte de muitos outros soldados, identificados ou não, e de seus respectivos cavalos, que terão destinos semelhantes.

No capítulo II de O homem, cria a cena que envolve um relato histórico: Frei Apolônio de Todi, considerado o Anchieta sertanejo, depara-se com Monte Santo. Este, com seu relevo montanhoso, “semelhante ao calvário de Jerusalém”, é transformado em “templo majestoso, prodígio de engenharia rude e audaciosa”, que a população sertaneja completou com a construção de vinte cinco capelas, por onde têm passado multidões em romarias. Assim, Monte Santo fez-se o “templo prodigioso”, “monumento erguido pela natureza e pela fé”, com milhares de degraus, que lembram “uma escada para o céu”.

Na fala do narrador, “Esta ilusão é empolgante ao longe”; as “capelinhas alvas... perdendo-se nas alturas, cada vez menores, diluídas a pouco e pouco no azul puríssimo dos ares, até à última... no alto...”. “E quem segue pelo caminho das Queimadas... avança rápido, ansiando pela paragem que o arrebata (Cunha, 1985, p. 289).

Analisamos Os sertões como obra de arte literária com papel fundador - que transcende as desfigurações históricas, as incorreções de conteúdo, as deficiências de interpretações vinculadas a modelos externos enganosos e Euclides da Cunha como o “escritor mais próximo do Brasil Real”, arauto de uma nova interpretação do Brasil, pelos caminhos da arte literária..

 

Bibliografia

CUNHA, Euclides da.  Os sertões. Ed. crítica de Walnice Nogueira Galvão. SP: Brasiliense, 1985. __ . Obra Completa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1966.  Vs. 1-2__ . Epistolário. In: Obra Completa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1966. V.2, p.601-628.

__  . Um Paraíso Perdido. Leandro Tocantins (Org.) Rio De Janeiro: José Olympio, 1986

ABREU, Regina.  O enigma de Os sertões. Rio de Janeiro: Funarte, 1998

FURTADO, C. O que devemos a Euclides da Cunha, p.95, in. Em Busca de Novo Modelo. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

GALVÃO, W. N.  Saco de Gatos: cs Críticos. São Paulo: Duas Cidades, 1966.

___ . Gatos de Outro Saco: Ensaios Críticos. São Paulo: Brasiliense, 1981.

___ . No Calor da Hora: A Guerra de Canudos nos Jornais, 4ª expedição. São Paulo: Ática, 1974.

___ . Org.) Euclides da Cunha: História. São Paulo: Ática, 1984.

___ . Canudos: as falas e os olhares, in. Os sertões: uma análise literária. MENEZES, E. Diataly B. de (Org.).  Fortaleza: UF

___ .  Correspondência de Euclides da Cunha. São Paulo: Edusp., 1997

___  . O Império do Belo Monte: vida e morte de Canudos. São Paulo, Ed. Fundação Perseu Abramo, 2001.  

HOLANDA, S. B. de.  Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

ROMERO, S. História da literatura brasileira.SP: José Olímpio Editora, 1954. Vs. 1 e 5,

SEVCENKO, N. Literatura como missão. 2. Ed. São Paulo: 1985

SODRÉ, N. W. História da Literatura Brasileira. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969.

ZILLY, B. “A guerra como painel e espetáculo: A história encenada em Os sertões, de Euclides da Cunha”. In: Colheita Tropical. (Org): Antônio Martins Filho e Teoberto Landim. Fortaleza: Casa de José de Alencar/Programa Editorial, 2000.  


[1] A Amazônia na vida e na expressão de Euclides da Cunha, in Euclides da Cunha: Um Paraíso Perdido. Org., introdução e notas Leandro Tocantins. RJ: José Olympio, 1986.   

 
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