INTRODUÇÃO
Os textos sobre as edições de Os Sertões, desde a primeira edição (1902) são de autoria do Dr. Oswaldo Galotti e foram compilados pela bibliotecária Maria Cristina de Oliveira Sacchi, que organizou a exposição na Casa de Cultura Euclides da Cunha em 2002 com o título “Os cem anos de Os Sertões”.
PRELIMINARES
Quando Euclides da Cunha seguiu para Canudos já foi com a idéia do livro. O título seria “A Nossa Vendeia”. Lá porém, assistiria a um “crime da nacionalidade”. Não eram monarquistas em movimento anti-republicano; eram sertanejos simples e rudes fanatizados pelo seu condutor carismático (Antônio Conselheiro) Voltou com novo título “Os Sertões”, contendo nele a síntese dramática de uma denúncia.
Em São José do Rio Pardo, cercado da afeição e da assistência de Francisco Escobar, resolveu levar adiante o objetivo. Amigos rio-pardenses lhe arranjam alguns artigos que de Canudos enviaram ao “Estado de São Paulo”, com seu correspondente na campanha Lafayete Toledo, de Casa Branca lhe arrumara os restantes.
Um calígrafo, funcionário de cartório, Augusto, copiava em letra bonita e bem legível, a caligrafia miúda e algumas vezes difícil de Euclides. Deu mais de 1000 tiras, trabalho feito sob contrato.
Apesar de todas as pesquisas, não sabemos até hoje onde se encontram esses originais.
Garcia Redondo apresentou Euclides a Lúcio Mendonça para que lesse o trabalho e opinasse sobre a possibilidade de editá-lo. De tal maneira Lucio Mendonça se entusiasmou com o que lera que se dirigiu, ele mesmo, à editara Laemmert para conseguir a publicação.
O Sr. Masson, sucessor dos dois irmãos Laemmert, embora reconhecesse o valor do livro, não se animou a editá-lo. Era muito volumoso e o assunto tratado de maneira complexa, embora a linguagem fosse vigorosa e empolgante. Recente fracasso editorial, com um livro igualmente sério, do Visconde de Ouro Preto, não animava o editor experimentado a uma empresa arriscada. Euclides concordou em custear a edição.
1ª EDIÇÃO
Quando Euclides se mudou de São José do Rio Pardo, em março de 1901, o livro estava praticamente pronto. As primeiras provas para revisão às recebeu no dia 26 de janeiro de 1902. Em abril desse ano escolheu o papel a empregar. O contrato era para que fosse entregue em fins desse mês.
Em agosto foi especialmente ao Rio para apressar os editores displicentes.
Em setembro voltou para reclamar o livro. Prometeram-lhe para os últimos dias de outubro.
Antes desse prazo, porém, lhe enviaram alguns exemplares, dos quais mandou um a Escobar (que era a única pessoa com quem se correspondia sobre o assunto).
Em 19 de outubro de 1902 escreve a Escobar: “Chamaste-me a atenção para vários descuidos dos meus “Sertões”; fui lê-lo com mais cuidado – e fiquei apavorado! Já não tenho coragem de o abrir mais. Em cada página o meu olhar fisga um erro, um acento importuno, suma vírgula vagabunda, um (;) impertinente... Um horror! Quem sabe se isto não vai destruir todo o valor daquele pobre e estremecido livro?” Encontrou ao todo 80 erros, entre deslizes de revisão, descuidos tipográficos, etc. Não teve dúvidas: passou vários dias e noites corrigindo, com um afiado canivete e tinta nanquim os 2.000 volumes daquela edição. 160.000 corrigendas! Todas feitas com perfeição e muito cuidado. Aqueles que possuírem exemplar da 1ª edição reportem-se, por exemplo, à página 12, parágrafo terceiro, e dificilmente constatarão a corrigenda.
O lançamento comercial da edição foi a 2 de dezembro de 1902, quando autografou exemplares a seu pai, ao cunhado Otaviano Vieira, a amigos diletos e críticos. A edição saiu muito boa: papel bom, ótimos mapas, boas gravuras e excelente impressão. Dado e êxito alcançado, esgotou-se em dois meses.
2ª EDIÇÃO
Euclides desejava a 2ª edição para poder corrigir os erros que escaparam. Aproveitaria, também para inserir uma Nota, no final, rebatendo algumas críticas, principalmente a do General Moreira Guimarães, publicada no “Correio da Manhã”, em janeiro de 1903.
O livro fora lançado sem prefácio ou apresentação. Em caderno íntimo, de Lorena, escreve a seguinte nota: “Atirei-o secamente à publicidade. Não lhe dei prefácio, nem paraninfo que o apresentasse à minha terra. Quis aparecer só, absolutamente isolado na fraqueza de meu nome obscuro, diante dos que compartiram aquela luta. E apareci só”.
Em carta a seu pai, em 19 de fevereiro de 1902, dizia: “Estimo a 2ª edição, principalmente porque sairá correta, destruídos os muitos erros de revisão da 1ª”.
O sucesso obtido animou o editor a uma edição ainda melhor cuidada. Melhorou o formato do volume, com bela capa (desenhos “belle-epoque”), papel melhor, etc.
Temos para nós que a 2ª e 3ª edições são editorialmente, as melhores existentes. Saiu no dia 9 de julho de 1903, 2000 exemplares. Em 12 de junho escreveu a seu pai (com quem costumava tratar sobre assuntos financeiros das edições): “O Laermmert propôs comprar-me desde já por 1.600$000 a 2ª edição dos “Sertões” que saiu há três dias. Aceitei porque preciso fazer uma entrada do seguro de vida que fiz, e com o que anteriormente recebi e paguei as dívidas que tinha.”
Acrescentou, no final, “Notas à 2ª edição”, respondendo a críticas que o livro despertou.
Dr. Oswaldo Galotti
3º EDIÇÃO
Foi lançada em abril de 1904 (2000 exemplares). Euclides assinou contrato com a Casa Laemmert vendendo a edição por 1.800$00, cedendo-lhe os direitos de tradução, menos para o inglês.
Essa edição é semelhante à 2º, conservando a “notas à 2º edição”, no final.
Há um certo tempo, porém, vinha Euclides pensando em substituir certas palavras, mudar determinadas expressões, melhorar o ritmo de algumas frases, tudo no intuito de aprimorar ainda mais a linguagem.
Foi anotando as correções que lhe pareciam mais indicadas. Depois de sua volta do Purus cuidou seriamente disso.
Tomou, então, um exemplar da 3º edição e, “in loco”, assinalou as palavras que deviam ser substituídas e as correções que deveriam ser feitas. Eram 1.500 emendas. Escreveu na página de rosto desse volume: “Livro que deve servir para a edição definitiva (4º). A revisão e emendas da 3º edição para elaboração da 4º edição, considerava definitiva, pelo autor foram bastante cuidadosa, meticulosa, no sentido de, felizmente, deixar um “Os Sertões”definitivamente como ele queria. As emendas são puramente ou para corrigir alguns enganos e atualizar certos aspectos ortográficos ou para precisar o sentido e dar mais expressão, reforçando a linha emocional da mensagem por intermédio dos recursos próprios da linguagem.
A edição corrigida pelo autor encontra-se na Biblioteca da Academia Brasileira de Letras.
A que está no Centro de Estudos e Pesquisas Eu7clidianas “Dr. Owaldo Galotti”trata-se da 3º edição que Fernando Nery transladou da edição corrida por Euclides da Cunha. Possui a seguinte nota escrita a lápis por Fernando Nery.
“ As emendas feitas neste livro são do próprio Euclides da Cunha, que as lançou de seu próprio punho em um exemplar da 3º edição de “Os Sertões”, e foram por mim fielmente transladados para este exemplar. O exemplar emendado por Euclides é propriamente do Sr. Dr. Belisário Távora, Tabelião nesta cidade.
Foi o mesmo que serviu para a composição da 5º edição (1944), e para a da 12º (1933), por mim revista e anotada, e impressa pelo Sr. Paulo Azevedo, sócio da Livraria Francisco Alves, proprietária de “Os Sertões”.
Rio, 10 de novembro 1934.
Fernando Nery
Dr. Oswaldo Galotti
4ª EDIÇÃO
Com a morte de Euclides da Cunha a 4ª edição saiu idêntica à 3ª, pois ninguém sabia da existência do exemplar devidamente corrigido, com as 1500 emendas, com a recomendação em manuscrito de Euclides; “Livro que deve servir para a edição definitiva (4ª)”.
Esse exemplo precioso permaneceu incógnito na biblioteca de Euclides, quando foi encontrado casualmente, depois de ter saído a 4ª edição. Esse volume celebre se encontrava coma família Belisário Távora no Rio, sem saber como foi ele ter-lhe às mãos. Atualmente está ns Biblioteca da Academia Brasileira de Letras.
5ª a 11ª EDIÇÃO
(Fase Afrânio Peixoto)
Com a falência da Laemmert Editores a firma passou para Francisco Alves & Cia que, depois da morte de Euclides, adquiriu propriedade da obra.
Sendo Afrânio Peixoto sucessor de Euclides na Academia Brasileira de Letras (Cadeira nº 7) entrou em entendimentos com a Francisco Alves para uma cuidadosa revisão de Os Sertões, conforme as emendas do volume da 3ª edição. Assim a 5ª seria uma edição corrigida.
O livro da 5ª a 11ª edição foi impresso em Paris, na Aillaud & Alves, sócios da Francisco Alves, do Rio.(2000 exemplares cada edição)
Por inexplicável descuido, da 5ª à 10ª edição não consta a “Nota Preliminar”, que é uma espécie de prefácio feito pelo próprio autor. Graças à interferência de Afrânio Peixoto a “Nota Preliminar” volta a figurar na 11ª edição.
A “Nota Preliminar” é o verdadeiro sentido do livro, nas suas entrelinhas, na sua exata mensagem. É essencialmente um livro nacionalista, de conscientização e defesa das tradições brasileiras. Portanto, “Nota Preliminar” é um marco na gênese do livro. Mostra a sua nova direção, a sua verdadeira preocupação, pelo fato de ter descoberto lá, em Canudos, e confirmado aqui, em São José do Rio Pardo, neste século como ele diz, qual era a realidade comprometedora de nossos destinos históricos. E o pior é que fomos nós mesmos, brasileiros principalmente que fomos lá, guerrear nossos irmãos. Fomos porque não estávamos compreendendo o que estava acontecendo. O episódio não era tão simples quanto parecia...
12ª a 21ª EDIÇÃO
(Fase Fernando Nery)
Paulo de Azevedo, um dos diretores da Francisco Alves, convidou Fernando Nery, secretário da Academia Brasileira de Letras, para uma nova revisão cuidadosa de Os Sertões para que pudéssemos lançar uma edição a mais possível expurgada de erros tipográficos e outros deslizes, para uma apresentação do livro que fosse condizente de sua grande importância e dos altos méritos do autor.
Com beneditina paciência Fernando Nery se dedicou a um cuidado a um cuidadoso cotejo de textos e procurou introduzir no volume algumas novidades que tornariam o livro mais didático e de mais fácil manejo. Assim é que acrescentou às margens das páginas os títulos ou subtítulos dos assuntos constantes dos capítulos; colocou notas remissivas nos pés das páginas a fim de facilitar aos interessados a encontrarem o mesmo assunto em outros lugares; foram acrescentados três índices: o onomástico, índice dos capítulos e um índice dos capítulos (mais minucioso dos que vinham até à presente edição). Acrescentou também “Principais Efemérides da campanha de Canudos.”O livro vinha com 620 páginas, desde a 5ª edição, passa a 648 páginas.
Essas características são constantes em todas edições, dessa fase, da 12ª à 21ª. Passou a 5.000 exemplares por edição.
Fernando Nery resolveu substituir a fotografia de corpo inteiro por um busto, que é de 1904. Essa série é a de pior apresentação editorial.
22ª à 26ª EDIÇÃO
(Edição do Cinqüentenário de Os Sertões)
com a aproximação do cinqüentenário do livro (1902-1952) a Francisco Alves tomou algumas providências para que a nova edição de apresentasse melhor que as anteriores, pois apesar de todos os cuidados de Fernando Nery, vários erros ainda escaparam que se repetiram nas estereotipias. Porém nada de extraordinário essa edição comemorativa do cinqüentenário. Não há dúvida que a apresentação editorial é melhor que a anterior, mas se apresentou repleta de erros tipográficos e descuidos de diversas naturezas. Foram acrescentadas ilustrações de Ib Andersen que constam da edição dinamarquesa. São 10 ilustrações. Foi acrescentado um retrato de Euclides, a crayon e passou-se o texto para a ortografia simplificada. Foram acrescentados o Índice de Capítulos e o Índice Onosmático. O volume que apresentava 648 páginas passou a 554.
Achando o livro tanto volumoso a Francisco Alves resolveu, na 25ª edição, dividi-lo em dois volumes (no 1º: A terra e O Homem, e no 2º: A Luta). Não satisfeitos com a inovação resolveram voltar ao volume único na 26ª edição.
17ª à 39ª EDIÇÃO
edições da Francisco Alves, que a partir de 1969 perde os direitos sobre a obra, que cai em domínio público.
Edições Avulsas de “Os Sertões”
1959 Editora “Livros do Brasil”. Com uma cronologia reduzida da guerra de Canudos, no final do volume. Lisboa, il.
1963 Ed. Da Universidade de Brasília, introdução de Nélson Werneck Sodré. Texto estabelecido pelo Grêmio Euclídes da Cunha, de São José do Rio Pardo (SP), segundo o exemplar da 3ª edição corrigida de próprio punho pelo autor. Confronto dos textos e revisão das provas e dos originais por um grupo de euclidianistas, sob a responsabilidade de Dermal Camargo Monfrê. Registrada como sendo a 27ª edição, que, por direito, cabia à Livraria Francisco Alves. Em 1968, esta editora lançou outra 27ª edição.
1966 Edições de Ouro, Tecnoprint Gráfica, Rio de Janeiro. Prefácio de M. Cavalcanti Proença. Bastante ilustrado, e com uma caricatura de E. C. De autoria do famoso chargista carioca J. Carlos. Capa com retrato do autor, original de Portinari.
1967 Edições de Ouro. Coleção Clássicos brasileiros. Águia de Ouro. Prefácio de M. Cavalcanti Proença.il. Tecnoprint Gráfica. Rio de Janeiro
1969 Edições Ouro. Coleção Clássicos brasileiros. Tecnoprint Gráfica, Rio de Janeiro. Reimpressão da ed. Anterior, sem alterações.
1970 Edição Escobar. Seleção, introdução e vocabulário por Olímpio de Souza Andrade. Edições de Ouro, Coleção Calouro. Na capa a figura do Conselheiro em montagem, desenho de Francisco Aquarone. Com a mesma característica, foi feita uma reimpressão, s.d., incluída na Coleção Elefante, da mesma editora.
1971 Editora e /encadernadora Formar Ltda. A 1ª impressão deste livro foi em 1971. Foram 15.000 exemplares. Depois desta data houve mais 4 reimpressões (de filmes/0 sem se saber qual a tiragem por vez. Sabe-se que da 1ª à 5ª reimpressão já foram impressos 95.000 exemplares. São 3 vols.separados, o primeiro A Terra e O Homem, o segundo A Luta e o terceiro, continuação da A Luta.
1973 Cultrix/INL/MEC, S. Paulo/Brasília. Ed. Didática, preparada pelo Prof. Alfredo Bosi, da FFCL da USP. Cotejo e estabelecimento de texto pelo Prof. Hersílio Ângelo, do Instituto de Letras PUC (Campinas, SP) Com um questionário didático, ao final de cada capítulo.Em apêndice: Glossário euclidiano.
1973 Editora Três, São Paulo, 2v. ed. Integral. Il. Com biografia de E.C., Cronologia e estudo do Prof’Carlos Alberto Iannon, da FF-CL de Marília, SP.
1975 Cultrix/INL/MEC, 2ª edição S. Paulo/Brasília. Com as mesmas características da anterior.
1978 Edições de Ouro. Tecnoprint Gráfica, Rio de Janeiro, Reimpressão da edição anterior.
1979 Editora Abril S. A., Victor Civita, editor, S Paulo. II, com reprodução de um quadro de Cândido Portinari, Anotações e subtítulos marginais conforme Fernando Nery (12ª ed., Francisco Alves) com as “Notas”de Euclides da Cunha à 2ª ed., e “Principais efemérides da Campanha de Canudos”.
1979 Otto Pierri Editores, Rio de Janeiro, 2v. Reedição da ed. De 1979.
1982 Cultrix/INL/MEC, 3ªed., São Paulo/Brasília.
1983 Lello & Irmãos (Portugal). Biblioteca de Iniciação Literária, 2v. 45-46 il. Reproduz, na ortografia atualizada, o texto da ed. Definitiva revista por Euclides da Cunha, com a “Nota Preliminar”, “Notas à 3ª ed”, e “Principais efemérides da Campanha de Canudos: . Com subtítulos, capa il. Col. S/indicação de autoria do desenhista.
1984 Editora Três, São Paulo, reedição da edição de 1973, com as mesmas características, mas reduzia a um volume.
1984 Ediçao Especial “Netumar”, para a Empresa de Navegação Netumar, Livraria Francisco Alves, Rio de Janeiro.
1985 Edição crítica, organizada por Walnice Nogueira Galvão, responsável pelo cotejo com as edições emendadas e revistas pelo autor, até a 3ª ed. Introdução, histórico das eds., notas, uniformização ortográfica, correção dos índices das ilustrações das eds. Anteriores , etc. Brasiliense, São Paulo, SP, com as variantes e comentários, no final.
1992 Ediouro, Sucessora da Ed. Tecnoprint S.ª, Rio de Janeiro, introdução de M. Cavalcanti Proeça, il. Capa com retrato de Euclides da Cunha de autoria de Portinari.
1998 Edição Crítica de Walnice Nogueira Galvão. 2ª ed. Texto integral. II, sem os subtítulos das edições Francisco Alves. Apresentação, Histórico das eds., Descrição dos exemplares. Observação sobre variantes, ortografia, emendas euclidianas e Índice Onosmático de Walnice Nogueira Galvão. Em apêndice, pequena biografia, com resumo cronológico de Euclides da Cunha. Ática, SP. Exceto pelo apêndice, esta edição é a reprodução da de 1985, Brasiliense, SP.
1998 1ª edição da Record/Altaya. Rio de Janeiro/São Paulo. Impresso na Espanha, em português, sem indicação de gráfica, cidade ou data.
2000 Organização e notas de Leopoldo Bernucci. Arquivo do Estado de São Paulo/ Ateliê Editorial e Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. Com 3000 notas explicativas, distribuídas ao pé de cada página, com esclarecimentos de cunho histórico, técnico, científico, regionalismos, termos raros e sinonímia, etc. que muito ajudam ao leitor.
2000 2ª Edição da Record. Rio de Janeiro/São Paulo. Introdução de Ricardo Oticica. II. Com as Notas originais da 2ª ed. de 1903, devidas a Euclides da Cunha. A edição da Record incorre em algumas impropriedades. O leitor estrangeiros ou nacional, desavisado, há de pensar que se trata da segunda edição da obra, publicada pela Laemmert, do Rio de Janeiro, em 1903. Não é: trata-se de segunda edição da Record. Na última capa, o autor é classificado como “romancista, o que gera dúvidas. Nenhum crítico, ao que saibamos, salv por discussões polemicas inúteis, engessa Euclides da Cunha como” romancista. Os Sertões permanece inclassificável com gênero literário. A editora não esclarece de quais das edições “princeps”se serviu para a atual. Segundo indicações expressa pelo próprio Euclides, a edição definitiva de seu livro foi a 3ª (1905), corrigida por ele, para servir de base a todas as demais Esse exemplar, com as correções de próprio punho do autor, todavia, só foi achado em 1911, dois anos após sua morte.
s.d. Círculo do Livro, São Paulo. Edição fora do comércio, somente para os sócios. II. Com 40 desenhos originais de Alfredo Aquino. Subtítulos marginais.
s.d edição Círculo do Livro, somente para os sócios. Ilustrado por Alfredo Aquino; com subtítulos marginais devidos a Fernando Nery e cronologia da guerra de Canudos.
s.d Editora Elefante- Escolar. Tecnoprint Gráfica. Rio de Janeiro. Bolso
s.d. Edições Ouro. Coleção Prestígio. Bolso. Prefácio de M. Cavalcanti Proença.