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Euclides e o berço de Os Sertões
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ANTONIO CONSELHEIRO E CANUDOS - ASPECTOS PSICOLÓGICOS
2009-09-04 10:35:31

 

                                                       

O HOMEM – após caracterizar geologicamente a terra, Euclides da Cunha passa a tratar do homem em seus aspectos bio-psíquico-sociais.

O SERTANEJO

                “O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o raquitismo exaustivo dos mestiços neurastênicos do litoral.

                A sua aparência, entretanto, ao primeiro lance de vista, revela o contrário. Falta-lhe a plástica impecável, o desempeno, a estrutura corretíssima das organizações atléticas.

                É desgracioso, desengonçado, torto. Hércules – Quasímodo, reflete no aspecto a fealdade típica dos fracos. O andar sem firmeza, sem aprumo, quase gingante e sinuoso, aparenta a translação de membros desarticulados. Agrava-o a postura normalmente abatida, num manifestar de displicência que lhe dá um caráter de humildade deprimente”.

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DESCRIÇÃO DO HOMEM POR  EUCLIDES DA CUNHA:

ASPECTOS INTERNOS  ( = afetivos) : - ilusão, alucinação, depressão, frustração, isolamento, humildade.

ASPECTOS EXTERNOS  ( = físicos )  : - desgracioso, desengonçado, torto, fealdade, postura incorreta, displicente, humildade deprimente, bambolear, equilíbrio instável, pés grandes, simplicidade ridícula e adorável, permanentemente fatigado, preguiça invencível.

Este sertanejo descrito por Euclides da Cunha vai defender Antônio Conselheiro na parte da LUTA; muda sua caracterização exterior e desencadeia suas energias adormecidas, basta aparecer um INCIDENTE ou ESTÍMULO, o homem transfigura-se  -  ACORDA - :  ombros possantes, olhar desassombrado e forte, corrige seu relaxamento postural, toma aspecto dominador, surge a força e a agilidade.

OPOSIÇÃO : - apatias longas   x   extremos impulsos   ( = mutação, choque)

                “Não há contê-lo, então, o ímpeto. Que se lhe entolhem quebradas, acervos de pedras, coivaras, moitas de espinhos ou barrancas de ribeirões, nada lhe impede encalçar o garrote desgarrado, porque por onde passa o boi passa o vaqueiro com seu cavalo...

                A sua compleição robusta ostenta-se, nesse momento, em toda a plenitude.”

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JAGUNÇO

O jagunço é menos teatralmente heróico; é mais tenaz; é mais resistente; é mais perigoso; é mais

forte; é mais duro.

Raro assume esta feição romanesca e gloriosa. Procura o adversário com o propósito firme de o destruir, seja como for.

Está afeiçoado aos prélios obscuros e longos, sem expansões entusiásticas. A sua vida é uma conquista arduamente feita, em faina diuturna. Guarda-a como capital precioso. Não esperdiça a mais ligeira contração muscular, a mais leve vibração nervosa sem a certeza do resultado. Calcula friamente o pugilato. Ao riscar a faca não dá um golpe em falso. Ao apontar a lazarina longa ou o trabuco pesado, dorme na pontaria...

Se, ineficaz o arremesso fulminante, o contrário enterreirado não baqueia, o gaúcho, vencido ou pulseado, é fragílimo nas aperturas de uma situação inferior ou indecisa.

O jagunço, não. Recua. Mas, no recuar é mais temeroso ainda. É um negacear demoníaco. O adversário tem, daquela hora em diante, visando-o pelo cano da espingarda, um ódio inextinguível, oculto no sombreado das tocaias...”   ( agir pelo instinto e não pela razão)

 

DESCRIÇÃO DE EUCLIDES DA CUNHA: - tenaz; perigoso; forte; duro; procura o adversário com o propósito de destruí-lo; introspectivo (pensa e age em silêncio); vida conquistada arduamente; trabalha dia e noite; vida como capital precioso  ( = valorização) ; não dá um passo em falso; tem certeza do resultado; calcula os resultados da luta; não dá um golpe em falso; não baqueia, permanece firme até vencer; não recua; se recuar torna-se mais temeroso; age pelo instinto ( = negacear demoníaco); ódio inextinguível; oculto nas tocaias.

O retrato bio-psicológico do sertanejo e do jagunço nos permite caracterizar psicologicamente o povo canudense. Juntando-se as características físicas e psíquicas que foram expostas acima, podemos visualizar o tipo de HOMEM em sua composição durante a luta.  O QUE SERIA A LUTA COM AQUELE TIPO FÍSICO?

Além destas características, o povo contava com o estímulo externo da figura do LÍDER DOMINADOR, possessivo, ANTÔNIO CONSELHEIRO, que, com base nos reflexos que a religião oferecia ao povo, incitava-os a pôr em prática seus caracteres bio-psicológicos, defendendo o direito de posse da terra, ‘TERRA PROMETIDA’’ , onde o homem seria dirigido por Deus em busca de melhores dias, longe de leis e impostos humanos. Ex. A CANAÃ – terra prometida aos homens sofredores, onde haveria leite, mel, pão, água, etc.

Para o canudense importava a lei divina emitida através da boca de Antônio Conselheiro que era tido como o PROFETA DE DEUS para aquele povo que buscava dias melhores na terra.

ANTÔNIO CONSELHEIRO, DOCUMENTO VIVO DE ATAVISMO

“Considerando em torno, o falso apóstolo, que o próprio excesso de subjetivismo predispusera à revolta contra a ordem natural, como observou a fórmula do próprio delírio. Não era um incompreendido. A multidão aclamava-o representante natural das suas aspirações mais altas. Não foi, por isto, além. Não deslizou para a demência. No gravitar contínuo para o mínimo de uma curva, para o completo obscurecimento da razão, o meio reagindo por sua vez amparou-o, corrigindo-o, fazendo estabelecer encadeamento nunca destruído nas mais exageradas concepções, certa ordem no próprio desvario, coerência indestrutível em todos os atos e disciplina rara em todas as paixões, de sorte que ao atravessar, largos anos, nas práticas ascéticas, o sertão alvorotado, tinha na atitude, na palavra e no gesto, a tranqüilidade, a altitude e a resignação soberana de um apóstolo antigo.

Evangelho de João 1: 23  - “Voz do que clama no deserto, preparai o caminho do Senhor”.

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Era o profeta, o emissário das alturas, transfigurado por ilapso estupendo, mas adstrito a todas as contingências humanas, passível do sofrimento e da morte, e tendo uma função exclusiva : apontar

aos pecadores o caminho da salvação. Satisfez-se sempre com este papel de delegado dos céus. Não foi além. Era um servo jungido à tarefa dura; e lá se foi, caminho dos sertões bravios, largo tempo, arrastando a carcaça claudicante, arrebatado por aquela idéia fixa, mas de algum modo lúcido em todos os atos, impressionando pela firmeza nunca abalada e seguindo para um objetivo fixo com finalidade irresistível.”

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ANTÔNIO CONSELHEIRO

                Não se sabe com certeza tudo o que aconteceu, mas conta-se que Antônio Mendes Maciel foi traído pela mulher, que fugiu com outro homem. Transtornado pela humilhação, Antônio começou a perambular sem destino certo pelo interior do Ceará e outros Estados do Nordeste. Para sobreviver, trabalhou como pedreiro e construtor ( ofício que aprendera com o pai), restaurando e construindo capelas, igrejas e cemitérios.

                Esse tipo de trabalho e as pregações do famoso padre IBIAPINA – que andava pelo sertão praticando obras de caridade  - influenciaram Antônio Maciel. Começou a ler o Evangelho e divulgá-lo entre o povo humilde. Ouvia os problemas das pessoas e procurava consolá-las com base em mensagens religiosas. Os conselhos que dava acabaram tornando-o conhecido como Antônio Conselheiro.

                Suas palavras atraíam um número cada vez maior de pessoas, gente  muito pobre que passou a acompanhá-lo em suas andanças. À medida que a simpatia dos pobres aumentava, surgia aqui e ali o ódio dos que se sentiam prejudicados. De um lado, os padres, que viam seu prestígio diminuir diante das pregações de um leigo, de um homem que não pertencia ao clero; de outro, os latifundiários, que viam muitos empregados de suas fazendas abandonarem tudo para seguir o “fanático”.

                Em 1874, o Conselheiro e seus seguidores fixaram-se perto da vila de Itapicuru de Cima, no sertão da Bahia, onde fundaram o ARRAIAL DO BOM JESUS. Dois anos depois, acusado de Ter assassinado a mãe e a esposa, Antônio Maciel foi preso e mandado para o Ceará. Ficou demonstrado que não havia nenhum fundamento para a acusação. Devia ser obra de seus inimigos.

               

                Solto, Antônio Conselheiro voltou para a Bahia. Os seguidores passaram a encará-lo como mártir e seu prestígio de líder religioso aumentou. Mais gente se reunia à sua volta e o acompanhava pelo sertão afora, em andanças que se estenderam pelos dezessete anos seguintes, até 1893.

                OBS.:- RELIGIOSIDADE  E DEDICAÇÃO EXCESSIVA À RELIGIÃO -  são aspectos que alteram  a personalidade do indivíduo.

ANTÔNIO CONSELHEIRO, DOCUMENTO VIVO DE ATAVISMO  ( cont.)

               

                “É natural que estas camadas profundas da nossa estratificação étnica se sublevassem numa anticlinal extraordinária – Antônio Conselheiro...

                A imagem é corretíssima.

                Da mesma forma que o geólogo, interpretando a inclinação e a orientação dos estratos truncados de antigas formações , esboça o perfil de uma montanha extinta, o historiador só pode avaliar a atitude daquele homem que por si nada valeu, considerando a psicologia da sociedade que o criou. Isolado, ele se perde na turba dos nevróticos vulgares. Pode ser incluído numa modalidade qualquer de psicose progressiva. Mas posto em função de meio, assombra. É uma diátese, e é uma síntese. As fases singulares da sua existência não são, talvez, períodos sucessivos de uma moléstia grave, mas são, com certeza, resumo abreviado dos aspectos predominantes de um mal social gravíssimo. Por isto o infeliz, destinado à solicitude dos médicos, veio, impelido por uma potência superior, bater de encontro a uma civilização, indo para a história como poderia Ter ido para o hospício. Porque ele para o historiador não foi um desequilibrado. Apareceu como integração de caracteres diferenciais – vagos, indecisos, mal percebidos quando dispersos na multidão, mas enérgicos e definidos, quando resumidos numa individualidade...  Ele foi, simultaneamente, o elemento ativo e passivo da agitação de que surgiu. O temperamento mais impressionável apenas fê-lo absorver as crenças ambientes, a princípio numa quase passividade pela própria receptividade mórbida do espírito torturado de reveses, e elas refluíram, depois, mais fortemente, sobre o próprio meio de onde haviam partido. Partindo da sua consciência delirante.

                É difícil traçar no fenômeno da linha divisória entre as tendências pessoais e as tendências coletivas : a vida resumida do homem é um capítulo instantâneo da vida de sua sociedade...

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DESCRIÇÃO DE EUCLIDES DA CUNHA:-  perfil de uma montanha extinta; aquele homem nada valeu; porque ele não criou-se psicologicamente, mas foi criado pelo povo necessitado e sofrido que o seguia.

CARACTERIZAÇÃO:-  isolado no meio do povo neurótico e vulgar, perde-se ; PSICOSE PROGRESSIVA( transtorno mental caracterizado por ilusões, desilusões, alucinações, depressões, frustrações, fugas etc. ) = enfermidade mental caracterizada por profundas mudanças ou desorganização da personalidade/caráter, freqüentemente acompanhada de estímulos de depressão, ilusões, alucinações, visões positivas/negativas que levam o homem à loucura.  

·         FOI PARA A HISTÓRIA COMO PODERIA TER IDO PARA O HOSPÍCIO.

·         Para Euclides não foi um desequilibrado, apareceu como integração de caracteres diferenciados, não como caso patológico, porque sua figura de pequeno grande homem se explica precisamente, porque sintetizou, de modo empolgante e sugestivo, todos os erros, todas as crendices e superstições que formam o temperamento, o MODUS VIVENDI do homem brasileiro do sertão.

·         No meio da multidão isolava-se, mas possuía atitudes enérgicas e definidas;

·         Todas as tendências impulsivas das raças inferiores se condensavam no homem Antônio Conselheiro;

·         Surgiu como elemento ativo e passivo de uma agitação que ele mesmo preparou;

·         Consciência delirante; falso apóstolo; revoltado contra a ordem natural; não era um incompreendido, porque foi aclamado pela multidão; as atitudes de Conselheiro eram corrigidas pela multidão em suas falhas; coerência indestrutível em todos os atos e disciplina rara em todas as paixões; o povo canudense tinha na atitude, na palavra e no gesto de Antônio Conselheiro a tranqüilidade e a resignação de um apóstolo antigo como João Batista para o povo, conforme documenta  o Evangelho de João, capítulo primeiro, versículo 23 – “Voz do que clama no deserto, endireitai o caminho do Senhor”. . e no Evangelho de Mateus, capítulo 11, versículo 28, Jesus dizendo à multidão: “Vinde a mim os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei”.

·         Doente grave – paranóico!

·         Tipo perigoso para a sociedade; egocêntrico e destruidor, conhece seus inimigos e julga que sua grandeza depende da eliminação de pessoas que o prejudicam. ( = vingador )

·         Há delírios de reivindicação, de interpretação e de imaginação: - “Tenho direito a uma posição de Salvador e ninguém reconhece isso.”

·         “Julgam-me um louco, quando sou um gênio!”.

 

GRANDE HOMEM PELO AVESSO

                “Paranóico indiferente, este dizer, talvez, mesmo não lhe possa ser ajustado, inteiro. A regressão ideativa que patenteou, caracterizando-lhe o temperamento vesânico, é, certo, um caso notável de degenerescência intelectual, mas não o isolou  -  incompreendido, desequilibrado, retrógrado, rebelde  - no meio em que agiu.

                Ao contrário, este fortaleceu – o . Era o profeta, o emissário das alturas, transfigurado por ilapso estupendo, mas adstrito a todas as contingências humanas, passível do sofrimento e da morte, e tendo uma função exclusiva : - apontar aos pecadores o caminho da salvação. Satisfez-se sempre com este papel de delegado dos céus.....

Parou aí indefinidamente, nas fronteiras oscilantes da loucura, nessa zona mental onde se confundem facínoras e heróis, reformadores brilhantes e aleijões tacanhos, e se acotovelam gênios e degenerados. Não a transpôs. Recalcado pela disciplina vigorosa de uma sociedade culta, a sua nevrose explodiria na revolta, o seu misticismo comprimido esmagaria a razão. Ali, vibrando a primeira uníssona com o sentimento ambiente, difundido o segundo pelas almas todas que em torno se congregavam, se normalizaram.´

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REPRESENTANTE NATURAL DO MEIO EM QUE NASCEU

                “O fator sociológico, que cultivava a psicose mística do indivíduo, limitou-a sem a comprimir, numa harmonia salvadora. De sorte que o espírito predisposto para a rebeldia franca contra a ordem natural, cedeu à única reação de que era passível. Cristalizou num ambiente propício de erros e superstições comuns”.

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OBSERVAÇÕES:-

1.        CARÁTER :- conjunto de disposições congênitas que formam a mente do homem; traços da personalidade com sentido ético ou social. Ex. honestidade, dignidade, lealdade, confiança, fidelidade, auto-estima etc.

2.        PERSONALIDADE: - conjunto de características afetivas, motoras, volitivas (=vontade), de conhecimento e físicas de um indivíduo (traços externos). Ex. barba, cabelo, vestimenta, higiene pessoal etc.

3.        ESTÍMULO:- energia ambiental que exercita um receptor. Objeto, fato, situação ou um aspecto do objeto, do fato ou da situação que atua sobre o organismo alterando sua atividade. Os estímulos podem ser: físicos e sociais, internos e externos. Cada estímulo gera uma resposta.

4.        PARANÓIA:- psicose caracterizada sobretudo por ilusões fixas. É um sistema delirante durável. O paranóico procura agredir aqueles que estiverem presentes em seu conflito.

5.        PARANÓICO:- pessoa que sofre de paranóia.

A paranóia é uma psicose caracterizada por um conceito exagerado de si mesmo e de idéias de perseguição, reivindicação e grandeza que se desenvolvem progressivamente, sem alucinações.

6.        PSICOSE:- doença mental; estado de alma coletivo que tem por causa uma agitação ou perturbação da alma de origem social ( familiar, religiosa, habitacional)  = comoção

7.        PSICOPATA:- aquele que sofre de uma doença mental (psicose)

CONCLUSÕES:-

Psicologicamente, até Euclides da Cunha sofreu com o espetáculo da luta; o incêndio do arraial, a morte dos amigos, a bravura dos jagunços, a crueldade das degolas, a fadiga das longas caminhadas e o desconforto dos dias de acampamento, abalaram intensamente os aspectos neuro-vegetativos de Euclides que chegou a Salvador doente, sem esperança, alquebrado e desanimado.

PERSONALIDADE = auto-submissão do ´eu´ a uma disciplina qualquer. Ex. homem de personalidade forte = é aquele que encarna um ideal ou defende uma causa empregando toda a sua energia, sua vontade até sua própria vida. Chega até a fazer da personalidade um produto social, estando ligado diretamente ao papel que desempenha na sociedade. Ex. Antônio Conselheiro.

O domínio da personalidade do líder atua como fonte de disciplina para a vontade e como instrumento de cooperação.

Segundo Piaget, Antônio Conselheiro agiu como um adolescente quando atribuiu-se, com toda a modéstia, um papel essencial de SALVADOR DA HUMANIDADE, organizando seu plano de luta em função da idéia de SALVADOR, REDENTOR, aquele que levaria o povo sofrido à Terra Prometida.

Conselheiro agiu como adolescente, fez um pacto com o seu Deus e engajou-se para servi-Lo sem recompensa, mas contando desempenhar, por isto mesmo, um papel decisivo na causa em que se propôs a defender, demonstrando um aspecto egoísta, pois não pensou nos outros, apenas viu as suas vantagens. O ´EU´ falou mais alto. Na atualidade, estes personagens levam o povo através da pregação da fé humanística, muitas vezes envolvendo a sociedade liderada por eles em nome de Deus ou de um deus que não opera maravilhas ou milagres ( = fanatismo religioso ). Ex. Jean Jones; Bispo Macedo; Davi Miranda; R.R. Soares e muitas outras seitas religiosas que confundem a mente de pessoas necessitadas de compreensão, carinho, apoio e muito amor.

 
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